Simetria de rotação

2. Simetria de rotação

Experimenta rodar o azulejo seguinte, em torno do seu centro, por um ângulo de 90º.

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Como podes verificar, no final, o aspeto do azulejo ficou exatamente o mesmo, não sendo possível distinguir o azulejo inicial do final (nem em termos de forma, nem de posição, nem de cor).

Quando existe uma rotação1 que envia uma figura nela própria, diz-se que a figura tem simetria de rotação.
Por exemplo, o azulejo

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tem simetria de rotação (podemos rodá-lo, em torno do seu centro, por um ângulo de 180º, a chamada meia-volta, e a figura obtida é exatamente igual à original), mas o azulejo

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não tem qualquer simetria de rotação.

Mas há uma diferença entre os dois azulejos acima que tinham simetria de rotação.
No primeiro caso,

a figura apresenta simetrias de rotação correspondente a ângulos de 90°, 180° e 270° (além do caso trivial 0°).
Diz-se por isso que tem simetria de rotação de ordem 4. Note-se que 360°/4= 90° (que corresponde ao menor ângulo positivo pelo qual podemos rodar a figura de forma a que a figura obtida e a inicial sejam exatamente iguais).

Já o azulejo

apresenta simetria de rotação, apenas de 180° (e, contando com a rotação trivial, de 0°). É um caso de rotação de ordem 2.

No caso dos azulejos retangulares (não quadrados) com simetria de rotação, a ordem nunca é 4 (pois o próprio retângulo vazio já só tem simetria de rotação de ordem 2).

Experimenta a seguinte app:

Detectar o nº de simetrias de rotação de azulejos


1 que envie pelo menos um ponto noutro diferente. Se o ângulo fosse 0, qualquer que fosse o ponto, ele seria enviado nele próprio e portanto a figura não mudava. Por vezes fala-se desse caso como sendo a simetria trivial.