Número de Identificação Bancária (NIB)
Hoje em dia é bastante frequente as pessoas terem de fornecer o seu NIB (Número de Identificação Bancária) a várias instituições como, por exemplo, à entidade empregadora e às Finanças. Quem é que ao fazer esta operação, não teve já receio de se ter enganado? Quem é que não confere uma data de vezes se de facto este número está bem escrito? Principalmente porque, geralmente, é para receber dinheiro... e ninguém quer que esse dinheiro vá parar à conta de outra pessoa. Note-se que, com tantos algarismos que este número tem (21), torna-se relativamente fácil uma pessoa enganar-se.
Mas já alguma vez ouviu alguém a queixar-se que o dinheiro que deveria ter recebido foi parar à conta de outra pessoa? Muito provavelmente, não. E porquê? Será que as pessoas são tão cautelosas que nunca se enganam a fornecer o seu NIB? Nem mesmo os funcionários administrativos que recebem estes dados se enganam (e podem receber centenas deles)? Será o zelo das pessoas suficiente para explicar esta ausência de queixas? Haverá outro factor que contribua para esta situação?
A resposta à pergunta anterior é sim. A construção do NIB é feita de tal modo que, só por muita distracção é que alguém envia dinheiro para uma conta errada. De facto, os dois últimos algarismos do NIB não servem realmente para numerar as contas, mas sim, para controlar os enganos dos clientes e dos funcionários.
Quando alguém pede para abrir uma nova conta num banco, essa conta vai ser identificada com um número de vinte e um algarismos, dos quais os dois últimos ficam perfeitamente determinados a partir dos anteriores. Ou seja, os dois últimos algarismos são calculados matematicamente a partir dos primeiros dezanove algarismos.
Mas afinal, como são calculados esses dois algarismos?