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Colocando
um objecto entre dois espelhos incidentes (por exemplo, como na
animação abaixo, em que se apresenta um gato com a
cauda para a direita), observam-se algumas imagens do gato, alternando
com a cauda à esquerda e à direita; no entanto, as imagens não se
encontram dispostas ao longo de uma linha (excepto no caso do ângulo
ser 180º), mas sim em torno de um centro. Na verdade, ao efectuarmos
uma reflexão em relação a uma recta e, seguidamente, outra reflexão
em relação a uma outra recta que tenha um ponto em comum com a primeira,
o efeito obtido equivale ao de uma rotação em torno desse ponto,
cujo ângulo é o dobro do ângulo entre as duas rectas.
Nota:
Para manipular o gato ou o ângulo, clique sobre a imagem
Quantas
imagens podem ser observadas para um dado ângulo?
Quando
o ângulo entre os espelhos é, por exemplo, 60 graus (ver
a animação acima), então o ângulo giro inteiro é dividido
pelos espelhos reais e virtuais num número par de ângulos (seis),
cada um dos quais contendo uma imagem: metade contém uma imagem
obtida a partir do objecto inicial através de uma rotação, enquanto
os outros se obtêm a partir do objecto inicial, através de uma reflexão
(daí o gato ter a cauda à esquerda).
Texto
original (italiano): por Paola Cereda
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