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São
muitos os objectos dotados de simetria bilateral: garfos, dados,
colheres, bolas, cadeiras e a maior parte do nosso vestuário (excepto
as luvas e os sapatos….). E são também inúmeros os animais e os
tipos de folhas. O próprio corpo humano, no seu exterior, é substancialmente
dotado de simetria bilateral (o mesmo não se pode dizer se pensarmos
também nos órgãos internos).
O
que significam as frases “esta borboleta tem uma simetria bilateral”
ou “esta borboleta tem um plano de simetria”? Se imaginarmos cortar
alguma coisa ao meio, ao longo do seu plano de simetria, e se colocarmos
um espelho na posição desse plano, então a imagem reflectida, juntamente
com a metade do objecto, reconstruirá o objecto inicial.
Na prática é
um pouco difícil e/ou dispendioso cortar a meio um garfo, para não
falarmos de uma borboleta ou de um ser humano (ainda que Italo Calvino
o tenha experimentado na sua obra “ O Visconde cortado ao meio”...).
É mais fácil fazer
uma experiência semelhante no caso
de uma figura
plana, para a qual a simetria não existe em relação a um plano mas
a uma recta (eixo de simetria).
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