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Um
outro friso é o das ameias com formato de cauda de
andorinha de muitos castelos, ou, mais vulgarmente, a sequência
de cabides de bengaleiros em diversos lugares públicos. |
Há
manifestações de simetria por translação,
e portanto exemplos de frisos, no mundo animal e no vegetal: as
centopeias e os filamentos de algumas ervas desenvolvem-se numa
direcção repetindo sempre o mesmo motivo; a inflorescência
da “Heliconia rostrata”, como a da foto abaixo, tem
uma simetria análoga à de uma trança (se
se ignoram as dimensões distintas das componentes).
Podemos catalogar
os vários frisos identificando as diferentes regras com
que o motivo (ou seja, o que se repete periodicamente) os gera.
Já vimos que frisos como a trança ou as pegadas
na areia se assemelham, isto é, têm o mesmo “tipo
de simetria”. Pelo contrário, outros, como os desenhados
na areia da praia caminhando ou saltando num só pé,
são distintos. Obviamente há tantos frisos quantas
as possibilidades de motivos diferentes, mas pode-se demonstrar
que existem só sete esquemas de simetria de um friso. Neste
folheto representámos os sete; não é fácil
descobri-los, mas tente!
Texto
original (italiano): por Paola Cereda