Análise através dos segmentos
Foi já visto como podemos determinar a distância a O de cada ponto P da face superior. Se construirmos um gráfico que relacione a distância de P a O em função da sua posição na face podemos observar qual o ponto a distância máxima, para cada valor de a, b e c .
Neste sketch , ficheiro ,
é determinada a distância de cada ponto P da face superior
ao ponto O. Para representar todos os pontos da face é necessário
recorrer a um segmento que se desloca na face. Para cada posição
do segmento, surge um gráfico que faz corresponder a cada ponto
nesse segmento a sua distância ao ponto O. Movimentando P no segmento,
podemos perceber melhor essa correspondência e experimentalmente
localizar aproximadamente o ponto a distância máxima. Movimentando
verticalmente o segmento conseguimos localizar uma região onde à
partida estará o ponto da caixa a distância máxima.
Análise através das circunferências
Uma outra maneira de abordar este problema
consiste em considerarmos uma «circunferência» centrada em
O que, à medida que o seu raio aumenta, vai cobrindo todas as faces da
caixa. Os pontos no interior da circunferência estão a uma distância
de O inferior ao raio e os situados na linha da circunferência são
os que estão a uma distância de O exactamente igual ao raio.
Variando o raio da circunferência,
determinamos progressivamente a distância dos pontos em cada face.
A dada altura, os vários arcos produzidos pela circunferência
nas faces da caixa intersectam-se, mostrando pontos para os quais existem
vários caminhos com o mesmo comprimento.
Para melhor analisar este facto podemos recorrer à planificação da caixa:
Embora estejam representadas as planificações correspondentes às 4 trajectórias que devemos considerar, é possível representar numa só face o modo como a circunferência vai cobrindo a face superior, recorrendo a diferentes planificações da circunferência. A análise das intersecções destas circunferências vai-nos permitir determinar onde se situa o ponto que está a distância máxima de O.
Através do estudo das mediatrizes dos segmentos que unem os centros das circunferências, podemos concluir que elas delimitam uma zona (triângulo) onde necessariamente se encontra o ponto que procuramos.
No caso particular das caixas em que a face superior é um quadrado (a=b), esta zona degenera num ponto, sendo, então, esse o ponto da caixa a distância máxima de O: temos, pois, neste caso, uma construção do ponto a distância máxima de O.
Quando a caixa é cúbica (a=b=c), o ponto a maior distância de O coincide com o vértice da caixa oposto a O.
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