Dependência do ponto de impacto
Da lista de questões atrás enunciada, falta analisar duas: i) haverá zonas em que se concentrem com maior intensidade os raios emergentes da gota e, a existirem, dependerão da cor? ii) como aplicar as conclusões à situação real que nos interessa: a dos raios solares, que são uma mistura de raios de diversas cores?
Começando por i), uma observação atenta da figura anterior parece sugerir que, para cada uma das cores, há uma concentração maior de raios \(C_{3}\) e \(C_{4}\) nas extremidades dos arcos de direcções. Analisemos as variações das direcções dos raios refractados (de classes \(C_{2}\), \(C_{3}\) e \(C_{4}\)) em função do ponto de impacto na gota, para vermos se se nota algo que confirme esta observação.
A figura que se segue mostra, para dois feixes de raios incidentes, um na zona intermédia e outro junto a uma das direcções extremas, os trajectos dos raios \(C_{ 3}\) na gota, as direcções finais, as zonas correspondentes no gráfico da função que a cada parâmetro de impacto associa a direcção do raio \(C_{ 3}\) e um zoom junto a uma das direcções extremas.
A aplicação interactiva seguinte permite analisar as variações das direcções dos raios refractados (de classes \(C_{2}\), \(C_{3}\) e \(C_{4}\)) em função do ponto de impacto na gota e da cor do raio incidente.