Dois elásticos estão presos a um pino, fixado num disco que roda
livremente com pouco atrito. Um dos elásticos tem a segunda extremidade
fixada e a extremidade do outro é controlada pelo visitante:
Deslocando lentamente a extremidade do elástico de controle,
poder-se-á observar que a posição do disco depende «em
geral» continuamente da posição do ponto de controle, mas
há certas situações em que uma pequena variação
da posição de controle provoca uma brusca alteração
na posição de equilíbrio do disco; diz-se que houve uma
catástrofe, de onde o nome do módulo.
Quando se dão essas variações bruscas, uma pequena «marcha-atrás»
da posição de controle não é suficiente para repor
a posição de equilíbrio anterior à variação
brusca. O módulo permite que o visitante comece por explorar uma vasta
área de controle e se aperceba não só das zonas em que
surgem alterações bruscas da posição de equilíbrio
do disco como do facto que essas alterações se dão apenas
quando o ponto de controle se desloca em certo sentido (isto é, a mudança
brusca depende, não só do local em que se encontra a extremidade
de controle como também dos locais em que se encontrava anteriormente
- da sua «história passada»).
Se usar um lápis na extremidade de controle e marcar numa folha de papel
um ponto de cada vez que houver uma catástrofe, terá uma
curva que lhe dará uma ideia mais precisa sobre as zonas «de instabilidade».
Poderá melhorar a informação se desenhar, junto a essas
curvas, pequenas setas transversais que indiquem o sentido em que têm
lugar as catástrofes.
Modelos deste tipo permitem apreciar qualitativamente sistemas que pretendem representar certos comportamentos nos mais variados domínios; citemos apenas dois exemplos:
A existência de modelos matemáticos, que permitam dar indicações, mesmo que sejam só de índole qualitativo, sobre as «zonas de instabilidade» podem permitir uma observação mais atenta dessas situações e eventualmente desencadear uma prevenção da situação de ruptura.