Eis o aspecto, em Fevereiro de 2001, da imagem do Atractor de Sierpinski:
Foi obtida com os pontos construídos a partir dos lançamentos
de um dado atirado pelos sucessivos visitantes desde 24 de Novembro de 2000.
Cada visitante, ao carregar num botão, desencadeia o seguinte processo:
-
o dado é lançado
-
a cor (azul, verde, vermelho) do dado é reconhecida
automaticamente
-
é desenhado o segmento que une a posição
do último ponto marcado ao vértice com a cor que saiu
-
é acresentado ao desenho o ponto médio desse
segmento
-
é apagado o segmento e fica marcado o último
ponto acrescentado.
O primeiro ponto foi um dos vértices.
Eis os aspectos da figura em algumas fases iniciais:
Se, em vez de se tomar como primeiro ponto um dos três
vértices do triângulo, se tomasse um qualquer ponto do
plano, o aspecto da figura obtida (desprezando um número suficiente
de pontos iniciais) seria muito semelhante ao que está representado
na figura de cima. O triângulo de Sierpinski, que contem a figura
acima, é um atractor para o processo descrito, em particular,
as distâncias a esse conjunto dos sucessivos pontos obtidos a partir
de um qualquer ponto do plano, tendem para 0.
Algumas questões interessantes e relacionadas:
-
Será que a frequência com que os pontos caem
em cada «pequeno triângulo» é a mesma ou será
que há zonas de maior concentração? (É possível
concluir que a repartição é uniforme.)
-
E se tivessemos aplicado um processo análogo a um
quadrado? (Ou a um pentágono regular ou a um hexágono regular,
...?)
-
As conclusões seriam essencialmente diferentes se
os polígonos de partida fosem não regulares? (Por exemplo,
um triângulo escaleno ou um quadrilátero qualquer.)
N.B. - Pode encontrar aqui
alguma informação suplementar sobre estes pontos.