Após a rampa exterior de acesso ao 1º andar do Pavilhão e
passados os balcões de vendas de lembranças, logo à entrada
de um corredor escuro, do lado direito, encontra uma marca no chão. Se
se colocar aí e olhar (de preferência com um dos olhos tapado)
para a parede curva da direita, vê algo com o aspecto da fotografia seguinte:
(A posição óptima de visão consegue-se a uma altura do solo de entre 1.65m e 1.70m; se for mais alto ou mais baixo, tente fazer a correcção adequada.)
No entanto, se avançar alguns passos no corredor, verá a mesma imagem da parede com um aspecto semelhante ao da fotografia
E, ao fundo do corredor, o aspecto é o seguinte:
Numa visão monocular, há uma infinidade de formas
que são vistas de uma certa posição exactamente com o mesmo
aspecto. Isso tem a ver com o facto de o observador ver «no mesmo ponto»
todos os pontos de uma mesma semirecta partindo da sua pupila. Explorando esse
facto, é possível desenhar formas com determinadas dimensões
que, vistas de um ponto adequado, dão uma ilusão de uma forma
completamente diferente, com dimensões também muito diferentes
da real. É um exemplo das chamadas anamorfoses, que podem ser
de tipos muito diferentes do aqui exemplificado.
Na primeira foto, o observador julga reconhecer um cubo, em parte por ser, de
entre todas as formas que possa imaginar como correspondentes àquela
imagem, aquela a que de certo modo está mais habituado. Estas considerações
chamam a atenção para a Perspectiva e, através dela, para
um capítulo da Matemática, chamado Geomeria Projectiva.