Introdução
Num cone de revolução, rodando em torno do seu eixo vertical, existe uma geratriz tubular sem atrito com uma bola lá dentro (ver figura 1). Que acontece a essa bola?
Na figura 2 estão representadas duas situações extremas, cujo desfecho é previsível: na primeira, o cone tem uma abertura enorme, quase se vindo a identificar com o plano, e na segunda, o cone tem uma abertura muito pequena, quase se identificando com a linha vertical, que é o eixo de rotação. Conjecturamos naturalmente que no primeiro caso a acção da gravidade é diminuta e qualquer pequena giração será suficiente para provocar o afastamento da bola relativamente ao eixo de rotação, e no segundo caso será o oposto: mesmo para rotações rápidas e posições não próximas do vértice do cone, é plausível a queda da bola sob o efeito da gravidade.